Boa noite meus queridos, a história que trago hoje é um tanto quanto longa, mas vale a pena a atenção de vocês!
Na noite do dia 13 de novembro de 1974, Ronald DeFeo, de
24 anos, entrou freneticamente pela porta do Henry´s Bar, na pacata cidade de
Amityville. Ao chegar no pequeno bar, Ronald disse que alguém havia baleado
seus pais. Ele convenceu os frequentadores do estabelecimento a acompanhá-lo de
volta a sua casa. Ao chegarem no número 112 da Ocean Avenue, se depararam com
uma cena terrível: seis pessoas mortas a tiros, de bruços e com as mãos na
cabeça. As seis vítimas foram identificadas como a família de Ronald DeFeo,
eram eles: sua mãe e seu pai, Ronald e Louise DeFeo; seus irmãos,
John, de 9 anos e Mark de 12; suas irmãs, Allison, de 13 anos e Dawn de
18. Todas as vítimas foram baleadas com um rifle Marlin 336C, calibre .35 as
três da manha.
Os pais de DeFeo foram mortos com 2 tiros, enquanto seus
irmãos apenas com 1.
Ronald DeFeo Jr. era o filho mais velho da família, e
também era conhecido como "Butch". Ele foi levado para a delegacia
local para sua própria proteção depois de sugerir a policiais na cena do crime
que as mortes tinham sido realizados por uma máfia ligada à um homem chamado
Louis Falini. No entanto, uma entrevista com DeFeo na delegacia, logo revelou
inconsistências sérias na sua versão dos acontecimentos, e no dia seguinte, ele
confessou a realização dos assassinatos. Ele disse aos detetives: "Quando
eu comecei, eu simplesmente não conseguia parar. Passou tão rápido."
Corpos de Louise e Ronald DeFeo, os pais de "Butch". |
Corpo de Dawn
DeFeo de 18 anos.
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Corpo de John
DeFeo de 9 anos.
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Corpo de
Allison DeFeo de 13 anos.
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Sangue de Marc DeFeo na cama onde foi encontrado morto. |
Sangue
de John DeFeo na cama onde foi encontrado morto.
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Retirada dos corpos da casa. |
Julgamento e condenação:
O
julgamento de DeFeo começou em 14 de outubro de 1975. Ele e seu advogado de
defesa William Weber montaram uma defesa afirmativa de insanidade,
com DeFeo alegando que as vozes em sua cabeça insistiam com ele para
realizar os assassinatos. O fundamento insanidade foi apoiada pelo psiquiatra
para a defesa, o Dr. Daniel Schwartz.
O psiquiatra para o Ministério Público, Dr.
Harold Zolan, sustentou que DeFeo, embora fosse um consumidor de heroína e
LSD e que tinha transtorno de personalidade anti-social, estava consciente de
suas ações no momento do crime. Em 21 de novembro de 1975, DeFeo foi considerado
culpado em seis acusações de homicídio em segundo grau. Em 4 de dezembro de
1975, o juiz Thomas Stark condenou Ronald DeFeo Jr. a seis penas consecutivas
de 25 anos. DeFeo é atualmente detido em Green Haven Correctional
Facility, Beekman, Nova Iorque, e todos os seus apelos ao conselho de
condicionais até à data foram rejeitados.
Novos moradores:
No dia 18 de dezembro de 1975, mais de um ano
após os assassinatos da família DeFeo, o jovem casal George e Kathy Lutz
mudou-se para a casa no número 112 da Ocean Avenue com seus filhos Daniel, de 9
anos, Christopher, de 7 e Missy, de 5. Depois de 28 dias, a família Lutz
abandonou a casa, alegando que ela era assombrada.
A primeira experiência anormal aconteceu
quando o casal pediu ao padre e amigo da família, Frank Ralph Pecoraro para que
benzesse a casa, enquanto eles realizavam a mudança. Ao andar pela casa, o
padre teria ouvido uma grave voz masculina que dizia: "Saiam daqui!".
Após a visita, o padre percebeu que seu carro começara a apresentar problemas.
O capô levantou-se abruptamente, estilhaçando seu pára-brisa, a porta do
passageiro foi aberta, os limpadores de vidro começaram a funcionar sem que
ninguém os tivesse acionado e, por fim, seu carro ficou atolado.
Tempos depois,
acontecimentos paranormais semelhantes começaram a acontecer na casa, como
portas e janelas que abriam e fechavam abruptamente, vasos sanitários
escurecidos, cruxifixos que viravam de cabeça para baixo, enxames de moscas que
surgiam sem motivo aparente, e o lodo esverdeado que vertia dos tetos e
fechaduras das portas. Além disso, o Sr. Lutz encontrou um quarto secreto no
porão, que não aparecia nas plantas da casa.
Esse
cômodo era pintado de vermelho e cheirava a sangue e ovos podres.
Lutz afirmou ter visto um rosto na parede, o
qual mais tarde reconheceria como sendo o de Ronald "Butch" DeFeo.
Enquanto moravam na casa, a Sra. Lutz declarou que sentia mãos invisíveis a
agarrando e que, numa certa manhã, teria acordado coberta de vergões, como se
tivesse sido queimada com ferro quente. O casal declarou ter notado mudanças
drásticas na personalidade um do outro e na de seus filhos enquanto viviam na
casa. Além disso, a família Lutz afirmou ter visto diversas aparições pela
casa, incluindo a de uma pessoa que usava um capuz branco e estava ferida a
bala, que assombrava a sala; e a de um porco gigante de olhos vermelhos
ofuscantes que aparecia do lado de fora das janelas para espiar o que acontecia
dentro da casa. A pequena Lutz costumava dizer a sua família que o porco era o
seu amigo "Jodie".
Assassinato influenciado por fatores
sobrenaturais?
Uma
das lendas conta que havia uma tribo indígena no local que se tornou a cidade
de Amityville. Dizem que o local onde a casa número 112 da Ocean Avenue foi
construída havia sido usado como uma espécie de isolamento, onde membros da
tribo que estivessem doentes ou loucos eram mantidos à mercê da própria morte.
Segundo essa crença, os fenômenos estariam relacionados aos espíritos dos
indígenas que vagam pelo local. Outra lenda envolve um homem chamado John
Ketchum, que fugiu de Salem durante os julgamentos por bruxaria e construiu sua
casa no local onde mais tarde seria construída a casa de Amityville. Diz a
lenda que Ketchum teria usado sua casa para prosseguir com sua prática de
"adoração ao demônio" e teria sacrificado diversos porcos e cães naquele
local. De acordo com essa lenda, Ketchum teria aberto uma "porta para o
inferno" que nunca mais teria sido fechada, deixando o caminho livre para
que demônios fizessem a travessia para o nosso mundo. É claro que existem
muitas outras lendas, histórias de que a casa teria sido construída sob um
cemitério abandonado e rumores de uma maldição feita por um antigo morador de
Amityville, enforcado injustamente.
O Assassinato em Amityville acabou se tornando um livro e posteriormente um filme, ambos baseados na chegada da família Lutz à casa.
O Livro:
Após
deixarem a casa em Amityville, os Lutz entraram em contato com um escritor
chamado Jay Anson, que aceitou a difícil tarefa de documentar por escrito o que
teria acontecido durante o período em que a família esteve na casa. Em 1977, a
editora Prentice Hall publicou o livro com o título "Horror em
Amityville" e o classificou como uma "história baseada em fatos
reais" e como o "verdadeiro Exorcista". O prefácio do livro
dizia:
os
nomes de pessoas mencionadas neste livro foram modificados para manter sua privacidade.
Porém, os fatos e acontecimentos apurados são estritamente verdadeiros.
O
livro retrata os inúmeros acontecimentos anormais que a família Lutz diz ter
presenciado enquanto morava em Amityville. Sua história tornou-se um
best-seller nacional, com mais de 3 milhões de cópias vendidas. Ao viajar pelo
país para promover o livro, aparecendo em jornais, programas de televisão e
rádio, a família Lutz tornou-se conhecida.
Filme:
Sinopse:
Em
13 de novembro de 1974 a polícia do condado de Sufolk recebeu uma chamada
telefônica que a levou ao endereço 112 Ocean Avenue, Amityville, Long Island.
Dentro da casa a polícia encontrou um crime brutal: o assassinato de uma
família inteira enquanto dormia. Poucos dias depois, Ronald Defeo Jr. (Brendan
Donaldson) admitiu que usou um rifle para matar os pais e seus 4 irmãos,
alegando ter ouvido vozes que vinham de dentro da casa e que o influenciaram a
cometer os crimes. Um ano depois George (Ryan Reynolds) e Kathy (Melissa
George) se mudam com os filhos para a antiga casa dos Defeo. Não demora muito
para que estranhos eventos comecem a acontecer, afetando a vida da família e
indicando que uma presença maligna está oculta na casa.
Os céticos acreditam que a história de que DeFeo estava sendo influenciado por forças malíginas é apenas um "jogo", outros creem que ela possa ser real. Não podemos afirmar nada, mas sabemos que a história da casa em Amityville sempre será um mistério.
Fontes: Uol, MedoB, Tenha Medo .Net e Quinta-Feira 12.
Obg por compartilhar com nosco esse caso ❤️
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